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Como cuidar da motivação no ambiente de trabalho?

Foto do escritor: Henrique Augusto Pires RezendeHenrique Augusto Pires Rezende


As pessoas estão felizes? Chegam cheias de energia para um novo dia de trabalho? Vão embora sem culpa, com a certeza de que produziram bem? Às vezes voltam no dia seguinte com uma ideia melhor que a de ontem (que já era boa)?


As pessoas são bem remuneradas? Reconhecidas, ouvidas, respeitadas? Gostam do que fazem? O job description combina com cada pessoa? Se houvesse um revezamento de áreas e funções, consegue imaginar quem faria bem o quê?

As ideias fervilham pela sua área, grupo, empresa? É um ambiente vivo, pulsante, com pessoas trocando insights e conhecimentos (mesmo que não sejam do mesmo projeto)? Você sente uma energia boa fluindo entre todo(a)s?


As pessoas sorriem quando se encontram pelos corredores, no café, na sala de reunião, nas plataformas virtuais? Conversam (sobre) de outros assuntos, além de trabalho, metas e estratégias? Elas se ouvem, umas às outras, com atenção – ou estão “sempre apressadas, sem tempo”?


Os talentos são observados, descobertos e incentivados? Por exemplo, se uma jovem trabalha na recepção e desenha muito bem, tem ideias inovadoras, ela pode ser convidada para a área de criação ou marketing? Há espaço para essa transição de áreas e projetos?


Você dá e recebe feedbacks com frequência e naturalidade? As pessoas têm liberdade de dizer o que sentem e pensam às lideranças, sem receio de sofrerem represálias depois?


As pessoas se sentem à vontade na empresa? Acolhidas, valorizadas, confortáveis em serem quem são e fazerem o que fazem – dentro e fora do ‘ambiente de trabalho’? Há uma mistura orgânica de origens, backgrounds, etnias, gêneros, grupos sociais? Todos convivem em harmonia?

As culturas tradicionais, religiões, hábitos e ensinamentos familiares/ancestrais são respeitados em sua integralidade? Há o incentivo à harmonização e cultura de paz dentro da empresa?


Se você ficou em dúvida ou respondeu ‘não’ a várias das perguntas, talvez seja hora de começar a observar o que acontece ao seu redor. E se preparar para realizar algumas mudanças.

Mais do que bem pagas, as pessoas querem ser vistas, ouvidas, respeitadas e consideradas. E isso inclui o pessoal da limpeza, do café, da recepção, do estacionamento. Inclui estagiário(a)s, trainees, assistentes, temporário(a)s. E inclui quem já está para se aposentar também. Corações e mentes não têm limite de idade para sentir e pensar.


Até agora falamos do ‘ambiente organizacional’ e citamos a boa remuneração – mas o que ela inclui, além do ‘salário’?


Claro que o clima dentro da empresa importa muito mas, contextualizando para o atual cenário de muita gente trabalhando de forma remota – e até em outras cidades e países –, como trabalhar e medir a motivação das pessoas, se em muitos casos não as vemos mais presencialmente, apenas via internet/plataformas virtuais?


Este seria, aliás, o primeiro item da lista de ‘benefícios’, nos tempos atuais: que condições sua empresa oferece para quem trabalha à distância? O ‘nomadismo digital’ é bem-vindo? Há um pacote que inclui equipamentos, acessórios e um adicional para subsidiar a internet de alta qualidade?


Entre as transformações que a pandemia trouxe, uma delas foi mostrar que, mesmo sem a ‘presença física’, muitos trabalhos continuaram a ser feitos e, em alguns casos, até com mais produtividade – incluindo aqui um aprendizado individual e coletivo de gerenciamento de tempo, entrega e equilíbrio físico-mental-emocional e, para muitos, familiar também.


E a escala de horários na sua empresa, ainda é fixa de 9h a 18h (e variações) ou vocês já trabalham com horários flexíveis? Dizemos ‘ainda’ e ‘já’ porque esse parece ser um divisor de águas em alguns segmentos – e para algumas gerações: o modus operandi de fábrica x o nowhere working, onde o que importa é a entrega a ser feita – no tempo da pessoa, com qualidade, de acordo com o cronograma combinado.

As férias remuneradas são planejadas e respeitadas? Os momentos de lazer individuais e com a família são incentivados? Quem sabe a empresa oferece descontos em programas interessantes?


E subsídio para cursos e formações continuadas?


Plano de saúde bom e estendido às famílias?


E os cuidados com as mulheres grávidas, puérperas, mães amamentando, papais, bebês, crianças pequenas? Há espaços dedicados e planejamento para esses momentos na gestão de pessoas da sua empresa? Algum programa de saúde mental-emocional e integrativa? Sessões gratuitas de meditação, terapia, sala de relaxamento, atendimentos de massoterapia, entre outras práticas de bem-estar?


Falando em bem-estar, há suporte para uma boa aposentadoria para o(a)s colaboradore(a)s?


E incentivo à prática de atividades físicas, com parcerias com academias, clubes esportivos, estúdios de yoga, pilates, treinamento funcional? Incentivo à mobilidade urbana (mais) sustentável, como uso de bicicletas (um lugar pra tomar banho ao chegar na empresa ajuda muito), metrô, prática de caronas solidárias.


Day-off (folga) no aniversário pode parecer algo simples e até clichê, mas é bom pra pessoa sentir um gostinho de gentileza e relaxar fora do calendário convencional. Bônus e celebração do ‘aniversário de trabalho’ também.

Ufa! Parece muita coisa e é – considerando os investimentos, (re)posicionamentos e negociações que precisam ser feitas. Mas nem todo esse pacote acima garante a motivação do seu time, se as pessoas não forem bem tratadas, ouvidas, acolhidas e consideradas – do início ao fim do ciclo.


Empatia, respeito e humanização são fundamentais para sua empresa e/ou empreendimento ser lembrado e referenciado como um bom lugar para se trabalhar, compartilhar conhecimentos, conhecer pessoas e fazer boas conexões. E, se puder fazer tudo isso sendo bem remunerado(a), melhor ainda!

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